DIABETES: CÂNCER, DEMÊNCIA E PROBLEMAS COM O SONO

Diabetes e câncer
Diabetes com ciência!

Diabetes: câncer, demência e problemas com o sono | Complicações | Pesquisa | Riscos | Glicogênios avançados(AGE) | Prevenção | Câncer | Diminuindo os riscos | Acompanhamento médico | Problemas com o sono | Dificuldades para dormir | Dicas | Leve com você | Recomendações

A diabetes é uma doença difícil. Obviamente não há doença simples, mas a diabetes é silenciosa, os cuidados e tratamentos são “difíceis” para muitas pessoas, pois controlar a alimentação permanentemente, ser disciplinado, fazer exercícios regularmente, exames e medições capilares periódicos, etc..etc.. exigem muito foco e dedicação permanente. Porém os efeitos que a diabetes produz podem ser devastadores com o tempo. Praticamente toda e qualquer parte do corpo pode desenvolver algum tipo de consequência negativa provocada pelo excesso de glicose no sangue: dos pés ao cérebro, dos olhos aos rins, de impotência a doenças na pele. A lista é grande.

Por isso, na nossa opinião, o cuidado, a manutenção e a prevenção antes que estas consequências se desenvolvam ou se agravem são fundamentais. Abordamos hoje, três aspectos das consequências possíveis da diabetes: câncer, demência e problemas com o sono. Esperamos que estas informações possam ser valiosas para você leitor! Em caso de dúvidas ou necessidade de maiores informações, fiquem à vontade para consultar-nos.

DIABETES: CÂNCER, DEMÊNCIA E PROBLEMAS COM O SONO: COMPLICAÇÕES

Pesquisadores na Austrália dizem que pessoas com diabetes tipo 2 têm um risco maior de desenvolverem câncer e demência.

Especialistas dizem que o excesso de açúcar no organismo pode levar a danos microvasculares que podem causar demência ao danificar pequenos vasos sanguíneos no cérebro. Acrescentam que glicose elevada também pode acelerar o crescimento de células cancerígenas, que se nutririam destes açúcares.

Os especialistas aconselham as pessoas a seguir uma dieta saudável, fazer exercícios regularmente e dormir bastante para diminuir o risco de doenças.

Pessoas com diabetes já enfrentam um risco aumentado de várias condições graves de saúde, incluindo nefropatia, retinopatia e neuropatia.

DIABETES: CÂNCER, DEMÊNCIA E PROBLEMAS COM O SONO: PESQUISA

Recentemente, pesquisas na Austrália concluíram que pessoas com diabetes tipo 2 têm três vezes mais chances de desenvolverem vários tipos de câncer e 60% mais chances de desenvolverem demência em comparação com a população em geral.

A pesquisa do Instituto Baker Heart e Diabetes em Melbourne também destacou sérias preocupações: devido à pandemia do COVID-19, menos pessoas estão visitando seus médicos para exames e consultas de rotina.

Os pesquisadores dizem que isso redunda em menos diagnóstico de diabetes, câncer e sinais precoces de demência.

Como resultado direto da pandemia do COVID-19, os encaminhamentos para oncologia caíram 30% e os exames de diabetes caíram em um terço, relataram os pesquisadores.

Além disso, os testes de patologia e radiologia – que desempenham um papel crítico no diagnóstico de câncer – caíram 70%.

DIABETES: CÂNCER, DEMÊNCIA E PROBLEMAS COM O SONO: RISCOS

Os pesquisadores do Instituto Baker vinculam demência e diabetes através de danos microvasculares, que, podem levar a “muitos pequenos derrames” ou seja, ao rompimento destes micro vasos.

Eles dizem que isso pode abrir caminho para a demência por danos nos pequenos vasos sanguíneos no cérebro.

Outros especialistas dizem que a conexão entre essas duas condições é mais profunda.

“O maior problema são os ‘glicogênios avançados(açúcares) e as inflamações”, explica o Dr. Alex Reeves, neurologista da Escola Médica Dartmouth, nos Estados Unidos.

Os glicogênios avançados (AGEs) são essencialmente glicose que se acumula e danifica os vasos sanguíneos e as terminações nervosas por todo o corpo.

Eles se acumulam na corrente sanguínea e contribuem para o aumento do nível geral da hemoglobina glicada. Esse fato leva ao desenvolvimento de complicações da diabetes nos olhos, rins, mãos, dedos dos pés e outras partes do corpo.

Quanto mais AGEs presentes no corpo, maior será o seu nível de hemoglobina glicada, que, para ser considerado normal, deve ser de até 5,7%.

Estes glicogênios também se apresentam no consumo de carne em excesso, especialmente em carnes grelhadas, assadas ou fritas em fogo alto.

DIABETES: CÂNCER, DEMÊNCIA E PROBLEMAS COM O SONO: GLICOGÊNIOS AVANÇADOS

“Pessoas com demência tendem a ter níveis altos de AGEs e doenças microvasculares. Muito poucas não têm os dois “, afirma o neurologista. “Embora algumas possam ter mais um que o outro.”

Estes açúcares também andam de mãos dadas com as inflamações, um dos principais fatores para a maioria das doenças crônicas, explica Reeves.

“Você pode realmente prever demência, aterosclerose, neuropatia e câncer com base nos níveis de ‘glicogênios avançados’(AGE). Eles são constituídos por proteínas, glicose e lipídios, e são altamente inflamatórios.

“Eles são uma parte inevitável do processo de envelhecimento e você não pode eliminá-los completamente, porque todos precisamos de glicose na corrente sanguínea. O que se pode fazer é reduzir esse processo, diminuindo os níveis de açúcar no sangue e consequentemente as inflamações em geral ”, acrescenta o médico.

Agentes anti-inflamatórios reduzem a formação de AGEs, motivo pelo qual alguns pesquisadores dizem que reduzir as inflamações também está diretamente relacionado à redução do risco da diabetes.

DIABETES: CÂNCER, DEMÊNCIA E PROBLEMAS COM O SONO: PREVENÇÃO

Reduzir os níveis de açúcar no sangue através de hábitos de vida mais saudáveis ​​inevitavelmente reduz as inflamações em geral.

Especialistas dizem que é por isso que é importante se exercitar: ajuda seu corpo a queimar excesso de açúcar na corrente sanguínea, o que, por sua vez, reduz o desenvolvimento destes fatores de complicações.

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GLICOSE ALTA E CÂNCER

Excesso de açúcar na corrente sanguínea também pode contribuir para o risco de câncer.

Existem várias teorias para o aumento do risco de câncer em pessoas com diabetes, mas uma possibilidade constatada nas pesquisas mais recentes do Instituto Baker é que o excesso de açúcar na corrente sanguínea ‘alimenta’ o crescimento do câncer.

As células cancerígenas amam o açúcar, por isso há indícios de que níveis elevados de açúcar levam a que o câncer cresça mais rapidamente”, disse o Dr. Jonathan Shaw, chefe de diabetes clínico e saúde da população no Instituto Baker.

Além de um risco geralmente aumentado de câncer, os pesquisadores descobriram que pessoas com diabetes eram três vezes mais propensas a desenvolver câncer de pâncreas e duas vezes mais propensas a desenvolver câncer de fígado ou endometrial.

O risco de desenvolver câncer de intestino é 30% maior e 20% maior para câncer de mama.

DIABETES: CÂNCER, DEMÊNCIA E PROBLEMAS COM O SONO: DIMINUINDO OS RISCOS

Especialistas dizem que os hábitos diários são uma das medidas mais impactantes da sua vida na qual você pode se concentrar para melhorar seu bem-estar atual e proteger sua saúde futura.

Entre os hábitos recomendados ressaltamos:

  • Faça uma dieta rica em alimentos à base de vegetais.
  • Não fume.
  • Reduza a ingestão de açúcar.
  • Exercite-se periodicamente.
  • Limite o consumo de álcool.
  • Durma saudavelmente.
  • Perca peso, se necessário.

O pesquisador também recomenda uma variedade de suplementos antioxidantes conhecidos por reduzir ‘glicogênios avançados’, reduzindo, portanto, as inflamações em geral:

  • vitamina C: presente em cítricos (laranja, limão, lima etc.), mamão, brócolis, manga, pimentão amarelo, tomates.
  • açafrão
  • B-1 solúvel em gordura: fígado, ovos, leite, legumes, cereais.
  • Quercetina(anti-inflamatório): pimentão amarelo, cebola, maçã com casca, uva vermelha, limão, brócolis.
  • Resveratrol(antioxidante): peles de uvas e frutas de cor escura, gengibre, amendoim, chocolate amargo.
  • ácido alfa-lipóico(antioxidante): espinafre, brócolis, ervilha, couve e carnes.

DIABETES: CÂNCER, DEMÊNCIA E PROBLEMAS COM O SONO: ACOMPANHAMENTO MÉDICO

É importante manter as consultas de rotina ao médico, dentro do possível, apesar das preocupações com o COVID-19. Obviamente não se deve correr riscos desnecessários, mas se o consultório do seu médico for seguro e a sua localidade permitir o trânsito de pessoas do grupo de risco, e, adicionalmente, você estiver com alguma complicação ou há muito tempo sem realizar a sua consulta periódica (mais de 6 meses, por exemplo), o indicado é acompanhar cuidadosamente o seu estado e a evolução da diabetes através de exames e da sua consulta periódica.

“Se não tomarmos cuidado, acabaremos com um problema maior do que o próprio Corona vírus, com as pessoas deixando outras complicações evoluírem”, afirma o pesquisador.

Isso significa que exames de sangue regulares e outros exames médicos ainda são obrigatórios.

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DIABETES E PROBLEMAS COM O SONO

Mesmo se você souber da importância de dormir o suficiente todas as noites, o que acontece quando sua vontade de adormecer não é suficiente?

Para mais de 30 milhões de norte-americanos que têm diabetes tipo 2, adormecer e permanecer dormindo é um desafio. Dificuldades com o sono tendo diabetes há muito estão ligadas, e o problema geralmente piora à medida que as pessoas envelhecem.

O Instituto Americano do Envelhecimento observa que os idosos precisam da mesma quantidade de sono que todos os demais adultos. Em geral, o ideal é entre sete a nove horas por noite. No mínimo, seis horas por noite.

Embora essa quantidade de sono seja ideal, muitos idosos sofrem interrupções no sono devido a doenças, medicamentos, dores e certas condições de saúde – incluindo a diabetes tipo 2. Os adultos mais velhos também podem enfrentar insônia, que tende a aumentar com a idade.

DIABETES: CÂNCER, DEMÊNCIA E PROBLEMAS COM O SONO: DIFICULDADES

Há várias razões pelas quais as pessoas com diabetes tipo 2, e principalmente os adultos mais velhos, podem ter problemas para dormir. Aqui estão alguns dos motivos mais conhecidos:

Problemas de açúcar no sangue

Níveis multo altos ou baixos de açúcar no sangue podem causar sintomas que dificultam o adormecer e a permanência do sono. Se o açúcar no sangue estiver muito alto, pode causar micção frequente e a necessidade de sair constantemente da cama, por exemplo.

Por outro lado, o baixo nível de açúcar no sangue pode causar sintomas como tontura e sudorese (suor excessivo), o que pode impedir que se durma bem.

Se você tem níveis anormais de açúcar no sangue, a “hipoglicemia noturna” pode ser um sintoma indicador importante.

Apneia do sono

As pessoas que têm diabetes tipo 2 também correm o risco de desenvolver apneia do sono, uma condição potencialmente séria que ocorre quando a respiração para e retorna repetidamente durante a noite. Isso pode afetar drasticamente a qualidade do seu sono.

Neuropatia periférica

A neuropatia periférica é uma complicação do diabetes tipo 2 que pode ocorrer quando altos níveis de açúcar no sangue levam a danos nos nervos. Um sintoma frequente da neuropatia diabética é a sensação de queimação nos pés e a sensação de dor, especialmente à noite.

Os danos nos nervos também podem contribuir para a síndrome das pernas inquietas (SPI), que causa sensações desconfortáveis ​​nas pernas e um desejo incontrolável de movê-las. Isso pode fazer com que as pessoas com diabetes tipo 2 tenham um sono muito ruim.

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DIABETES: CÂNCER, DEMÊNCIA E PROBLEMAS COM O SONO: DICAS

O estilo de vida que promove um sono melhor é conhecido como “higiene do sono”. Muitas das técnicas mais eficazes de higiene do sono são ações que se pode fazer sozinho em casa. Para pessoas com diabetes tipo 2, controlar de perto a doença também pode ajudar.

Aqui estão 10 dicas que você pode melhorar a qualidade e a quantidade do seu sono.

  • Controle o açúcar no sangue

O gerenciamento eficaz do açúcar no sangue pode ajudar a melhorar seu descanso noturno. Focar em alimentos de baixo índice glicêmico para evitar as flutuações de açúcar no sangue, pode contribuir para um sono melhor.

Por exemplo, você pode escolher um lanche rico em proteínas, como nozes, em vez de um biscoito açucarado. Procure evitar a hipoglicemia noturna também. Em casos mais críticos um monitor contínuo de glicose pode ajudar a detectar episódios de baixos níveis noturnos de glicose.

  • Evite bebidas com cafeína à noite

Chá preto, café, refrigerantes e até chocolate podem interferir na sua capacidade de adormecer. Para uma melhor noite de sono, limite a quantidade de cafeína que você consome ao longo do dia com o objetivo de eliminá-la várias horas antes de dormir.

  • Pratique atividade física regular

O exercício na maioria dos dias da semana pode ajudar a melhorar a qualidade do seu sono. A atividade física contribui para melhorar o gerenciamento de açúcar no sangue.

Além disso, o exercício regular pode melhorar o humor, o que ajuda a diminuir o estresse e levar a um sono de melhor qualidade. Procure fazer pelo menos 30 minutos de exercício em cinco dias da semana.

  • Busque um peso saudável

Se você estiver acima do peso, fale com seu médico para definir metas de manutenção e perda de peso. Perder 10% do peso corporal pode levar a um melhor controle do açúcar no sangue e diminuir o risco de depressão e apneia do sono.

  • Fique atento às proteínas

Focar em fontes de proteína de alta qualidade, como frango, ovos e frutos do mar ao longo do dia pode ajudar a gerenciar seus níveis de açúcar no sangue com mais eficácia.

  • Cuidado com as distrações

O quarto deve ser apenas um local para dormir. Televisão, smartphones, tablets e até rádios-relógios que são muito claros podem interferir na sua capacidade de adormecer. Se você precisar ter seu telefone celular ao lado da cama e ele o acordar com frequência, altere as configurações para, por exemplo, receber apenas mensagens emergenciais ou então coloque no modo silencioso.

  • Rotinas ajudam bastante

Ir para a cama e acordar no mesmo horário todas as noites ajuda a regular o relógio interno do seu corpo. Mesmo nos fins de semana, procure ser consistente.

  • Crie um ritual para dormir que inclua atividades relaxantes

Descontrair e relaxar uma a duas horas antes de dormir pode ajudar seu corpo a se preparar para dormir. Considere uma rotina suave de ioga, exercícios respiratórios, leitura ou um banho quente.

  • Limite ou evite cochilos diurnos

Os cochilos podem fazer maravilhas para ajudá-lo a passar o dia. Mas se essa soneca de 20 minutos estiver interferindo no sono noturno, convém desistir por um tempo.

  • Crie um ambiente agradável

O ambiente do seu quarto produz uma diferença significativa quando se trata de qualidade do sono. Dentro do possível, certifique-se de ter um travesseiro e colchão agradáveis. Evite temperaturas extremas, como muito quente ou muito frio. E limite a quantidade de luz, tanto artificial quanto natural.

Se a adoção dessas mudanças no estilo de vida não melhorar seu sono, é aconselhável conversar com seu médico. As condições que afetam o sono podem ser graves e podem levar a problemas de saúde a longo prazo.

O seu médico pode avaliar se você pode ter um problema de sono mais significativo, como neuropatia diabética ou apneia do sono, e recomendar testes ou tratamento adicionais.

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LEVE COM VOCÊ

Existe um vínculo conhecido entre diabetes tipo 2 e câncer, demência e dificuldades para dormir.

Se você estiver com problemas para dormir, adicionar algumas práticas básicas de higiene do sono à sua rotina noturna pode ajudar.

Práticas adicionais como alimentação saudável, eventual perda de peso, acompanhamento do seu açúcar no sangue, e outros vão promover uma melhoria na sua qualidade de vida, e possivelmente evitar um possível futuro de complicações graves derivadas da diabetes.

Cuide-se!

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Fontes: [su_accordion class=””] [su_spoiler title=”Clique aqui para visualizar as fontes” open=”no” style=”default” icon=”plus-circle” anchor=”” class=””] https://www.nia.nih.gov/health/good-nights-sleep https://www.sleepfoundation.org/nutrition/caffeine-and-sleep https://www.hopkinsmedicine.org/health/healthy-sleep/sleep-better/exercising-for-better-sleep https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/j.1365-2869.2011.00990.x https://www.mdpi.com/1422-0067/23/16/9267 https://baker.edu.au/impact/advocacy/dark-shadow-diabetes https://baker.edu.au/-/media/documents/impact/baker-institute-dark-shadow-type-2-diabetes.pdf?la=en https://baker.edu.au/-/media/documents/impact/baker-institute-dark-shadow-type-2-diabetes-summary.pdf?la=en

https://baker.edu.au/

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