DIABETES E GLICOSE EM JEJUM: SUA GLICEMIA ESTÁ ALTA PELA MANHÃ? APRENDA AS CAUSAS E COMO RESOLVER!

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Diabetes com ciência!

Despertar | Fígado | Outras fontes | Gorduras | Na madrugada | Sono | Fenômeno do Amanhecer | Somogyi | Falta de medicamentos | Diagnóstico | Alternativas | Solução I | Solução II | Leve com você | Recomendações | Fontes

Diabetes e glicose em jejum: caso não queira ou não consiga ler este conteúdo, ele também pode ser ouvido em nosso site. Para isso clique aqui, ou use o tocador abaixo.

Às vezes, a glicemia não faz muito sentido. Na verdade, muitas vezes, já que os processos metabólicos são bastante complexos. Por exemplo, veja as manhãs em que você acorda com a glicose no sangue mais alta do que quando você foi dormir. Você pensaria que não comer por essas sete ou oito horas diminuiria a glicose no sangue. Certo? Bem, não necessariamente.

Razões comumente conhecidas pelas quais seu açúcar no sangue pode estar alto pela manhã incluem lanches ricos em carboidratos antes de dormir e medicação insuficiente para diabetes. Bem, certamente você se lembraria de ter jantado uma “imensa macarronada” ou seus exames capilares e laboratoriais estariam apontando para uma glicemia cronicamente descontrolada.

Bem, não sendo possível identificar nenhuma das duas causas acima há outras alternativas envolvendo basicamente três possibilidades.

Mas, antes disso, se você tem diabetes, é provável que sinta um aumento ocasional de glicose no sangue matinal. Isso não é algo para se preocupar muito. Mas se acontecer regularmente, é hora de averiguar. Um dia ruim, ou bom, todos temos. Mesmo os não diabéticos.

Outro fator a ser levado em consideração é que a medição capilar exclusivamente pela manhã, apesar de importante, por indicar uma tendência do restante dia, necessita ser acompanhada de medições adicionais, como por exemplo antes e depois do almoço. Afinal ninguém é diabético somente à noite, então é necessário entender também a sua glicemia antes e depois das refeições.

Uma glicemia constantemente elevada em jejum deve ser tratada porque aqueles que a tem tendem a ter glicose alta durante todo o dia. Obviamente, como toda regra, tem as suas exceções.

O acompanhamento permanente para saber “onde está” a sua diabetes e também para onde ela “está indo” é muito importante, pois ele vai informar a você e a seu médico quais são as medidas necessárias para melhorar o controle glicêmico, sempre que necessárias. Fique de olho!

DIABETES E GLICOSE EM JEJUM: NOSSO DESPERTAR

Nas primeiras horas da manhã, as alterações hormonais noturnas em nosso corpo poderão causar um aumento natural da glicose no sangue. Para pessoas que não têm diabetes, o aumento da glicose no sangue é compensado pelo aumento da produção de insulina. Para pessoas com diabetes, isso pode ser um problema.

Todos, incluindo pessoas que não são diabéticas, vivenciam o chamado fenômeno do amanhecer em diferentes graus. Para entender o que acontece, vejamos inicialmente o comportamento noturno de nossos organismos.

DIABETES E GLICOSE EM JEJUM: O FÍGADO E SUA GLICOSE OU A FALTA DELA

A glicose, glucose ou dextrose, é a principal fonte de energia do organismo, gerada a partir dos carboidratos. As células a usam como fonte de energia e fonte para outras transformações metabólicas, ou seja, é usada na produção de substâncias importantes para a vida. Esse nutriente vital é transportado pela corrente sanguínea para muitas das células do corpo.

O excesso de glicose é normalmente removido do sangue, com a maior parte dela sendo armazenada pelas células do fígado, sendo que o fígado atua como o reservatório de glicose do corpo. Logo o fígado produz, armazena e libera glicose, dependendo das necessidades do corpo.

O fígado aciona essas ações a partir da sinalização de determinados hormônios presentes no sangue: a presença de insulina, o principal regulador do açúcar no sangue, indica que há glicose no sangue e que ela atuará para acionar a entrada dessa glicose nas células, avisando ao fígado para não liberar mais glicose e, que ele, eventualmente poderá até armazenar alguma glicose. Sua liberação, a partir do pâncreas, ocorre usualmente após nos alimentarmos.

Já um outro hormônio, também produzido pelo pâncreas, o glucagon, tem o efeito contrário, e ao estar presente na corrente sanguínea, faz com que o fígado libere parte da glicose armazenada até que seu nível esteja normalizado.

DIABETES E GLICOSE EM JEJUM: OUTRAS FONTES DE ENERGIA

Importante mencionar que a glicose liberada na corrente sanguínea pode ser gerada a partir de outras fontes além das reservas do fígado, como por exemplo o ácido lático, cuja oxidação também gera energia. Ele é produzido e armazenados nos músculos após exercícios físicos intensos. As células cardíacas e fibras musculares, por exemplo, utilizam esse ácido como fonte preferencial de energia.

Sabe quando você se excede na atividade física ou inicia uma nova série de exercícios e fica com uma dorzinha? É o excesso de ácido lático, uma vez que ele é formado num ritmo muito mais rápido do que é eliminado do corpo, o que, por vezes, ocasiona muito cansaço e dores musculares. Após algumas sessões de exercícios, o seu organismo se acostuma ao ritmo e esse fenômeno desaparece. E mais, como é fonte preferencial de energia do coração, ele certamente agradece. E agora você já conhece mais uma das razões pelas quais exercícios e saúde cardíaca andam juntos!

DIABETES E GLICOSE EM JEJUM: QUEIMANDO GORDURAS

Quando o armazenamento de glicose do fígado (glicogênio) fica baixo, o corpo começa a conservar os suprimentos de açúcar para os órgãos que sempre precisam dele, incluindo o cérebro, glóbulos vermelhos e partes do rim. Para complementar o fornecimento limitado de açúcar a outros órgãos, o fígado pode produzir glicose a partir da gordura.

Por exemplo, a partir de subprodutos das gorduras chamados corpos cetônicos, os quais, em situações de hipoglicemia (baixo conteúdo de açúcar no sangue), podem suprir a carência de glicose. Os corpos cetônicos são produzidos principalmente nas células do fígado a partir da quebra dos ácidos graxos.

Durante um jejum, por exemplo, há liberação de corpos cetônicos para outros tecidos, o que livra o fígado de substratos energéticos desnecessários. Então jejum, feito adequadamente e sob orientação especializada, é uma fonte de “limpeza” do organismo, onde substâncias desnecessárias ou prejudiciais podem ser eliminadas. Podemos chamar de uma espécie de “detox”!

Em situações como de um jejum muito prolongado ou diabetes aguda, as concentrações de corpos cetônicos podem aumentar muito, levando o indivíduo a um estado chamado de “Cetoacidose”. A cetoacidose diabética é uma condição patológica em que existe alta glicemia com cetose, o que pode ser fatal. Eu passei por isso, quase “vi o outro lado” e “ganhei uma estadia” de dias na UTI, “amarrado” a uma bomba de insulina. Logo é recomendada a maior atenção e cuidado ao tema

Outra fonte de energia é a gordura armazenada em outras partes do corpo no chamado tecido adiposo, como por exemplo na famosa “barriguinha”. Cada célula adiposa armazena determinada quantidade de gordura, e elas são capazes de armazenar até dez vezes o seu tamanho. Quando o limite de armazenamento de uma célula adiposa é ultrapassado, é criada uma célula adicional no tecido adiposo. E a barriguinha vai esticando.

Quando o corpo necessita de energia e faltam carboidratos, ele usa essa gordura, esvaziando as células adiposas, liberando ácidos graxos na corrente sanguínea que ao final se transformam em energia. Ou seja, aquela dieta e os exercícios que fazemos, transformam nossa “barriguinha” em energia para o organismo. Os exercícios e a dieta restritiva de carboidratos podem ser muito eficientes para a perda de peso. E ainda são o único “remédio” para gordura visceral, aquela que se desenvolve mais internamente, entre os órgãos, e a mais danosa à saúde.

DIABETES E GLICOSE EM JEJUM: O QUE ACONTECE NA MADRUGADA?

Bem, voltando ao sono, agora que você sabe que a glicose pode ser produzida a partir de várias fontes, é importante saber que os níveis de glicose no sangue podem aumentar drasticamente no início da manhã devido à liberação de certos hormônios no meio da noite.

Durante a noite, o aumento do hormônio do crescimento e de cortisol efetivamente elevam a produção de glicose no fígado para preparar o corpo para atividades durante o dia.

Para indivíduos não diabéticos, esses processos são equilibrados pelo aumento da secreção de insulina pelo pâncreas, o que mantém os níveis de glicose no sangue relativamente estáveis, já que essa glicose vai para as células e se transforma em energia para você começar o dia.

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SEU SONO E SUA DIABETES

Mas e nós, os diabéticos?

No entanto, a resistência à insulina também afeta o modo como o fígado processa, armazena e libera açúcar, principalmente à noite. O fígado deve liberar as quantidades necessárias de glicose quando você necessita ou dorme à noite. Mas na diabetes tipo 2 enquanto seus hormônios estão causando um aumento natural da glicose no sangue, e o fígado está liberando açúcar em seu sistema, a resistência à insulina impede que as células usem o açúcar, e seu nível de glicose aumenta.

Em um diabético com resistência à insulina – uma condição que significa que as células são incapazes de usar a insulina com eficácia para reduzir a glicose no sangue, a glicose permanece no sangue, e não consegue entrar nas células. E nosso sangue vai ficando “caramelizado”, “grosso e cortante”, danificando os vasos sanguíneos, por exemplo, caso a hiperglicemia seja crônica (permanente).

Outra situação ocorre quando o organismo já não produz insulina suficiente e produz mais glucagon (um hormônio, já mencionado, que aumenta a glicose no sangue) do que o necessário, pois quanto menos insulina produzida pelo pâncreas, mais glucagon será liberado. E glucagon, por sua vez, sinaliza que o fígado deve liberar glicose. Ao final, ocorre um desequilíbrio, com altos níveis de glicose no sangue em jejum, que são comumente observados em pacientes com diabetes tipo 2.

Ao contrário da hiperglicemia diurna, que pode ser controlada de certa forma pela dieta e exercícios, a glicemia elevada em jejum geralmente precisa ser tratada de outra forma.

DIABETES E GLICOSE EM JEJUM: O FENÔMENO DO AMANHECER

Todas as pessoas experimentam o “fenômeno do amanhecer”, sejam elas diabéticas ou não. O fenômeno do amanhecer é uma onda de cortisol e hormônio do crescimento que o corpo produz diariamente entre 4 e 5 da manhã.

O fenômeno do amanhecer é um aumento natural da glicose no sangue entre 4h e 8h, e ocorre por causa de mudanças hormonais no corpo. O corpo faz várias coisas para se preparar para o dia liberando hormônios e glicose no sangue, por exemplo.

Os efeitos do fenômeno do amanhecer variam em cada pessoa, e a glicose no sangue pode ser mais alta em algumas manhãs do que em outras. Você pode fazer o mesmo exercício e comer a mesma coisa todos os dias e ter diferentes níveis de glicose no sangue em manhãs diferentes por causa do fenômeno do amanhecer.

DIABETES E GLICOSE EM JEJUM: O EFEITO SOMOGYI

O efeito Somogyi, batizado em homenagem ao pesquisador Michael Somogyi, que o estudou e o descreveu pela primeira vez, é a resposta do seu corpo a um baixo nível de glicose que você teve enquanto estava dormindo. Isso acontece após a baixa glicose no sangue induzida por excesso de insulina, consumo de álcool ou não ter comido o suficiente. Você tem uma hiperglicemia e, para solucionar isso, seu corpo responde de uma forma rigorosa e produz vários hormônios, como o glucagon, aumentando a glicose no sangue – às vezes até demais. Esse fenômeno é chamado também de hiperglicemia de rebote.

Algumas pistas adicionais de que o efeito Somogyi está presente incluem pesadelos, sono agitado e suor noturno, pois estes são sinais de níveis baixos de açúcar no sangue.

Se o açúcar no sangue cair muito no meio da noite enquanto você dorme, seu corpo irá liberar hormônios em uma tentativa de “salvá-lo” do açúcar perigosamente baixo. Os hormônios fazem isso alertando o fígado para liberar a glicose armazenada em quantidades maiores do que o normal. Mas este sistema não é perfeito em uma pessoa com diabetes, pois ou não há insulina para ser liberada ou há resistência a ela. Então o fígado libera mais açúcar do que o necessário, o que leva a um alto nível de açúcar no sangue pela manhã. Este é o efeito Somogyi.

Mas uma hipoglicemia noturna não acorda as pessoas? Não necessariamente. Pode-se continuar dormindo normalmente. As hipoglicemias noturnas são as mais perigosas. É recomendável verificar a glicemia, especialmente se acordar suando, com náuseas, calafrios ou com dores de cabeça, pois esses são sinais de glicemia muito baixa.

FALTA DE INSULINA E AÇÃO DE MEDICAMENTOS

O fenômeno do amanhecer e o efeito Somogyi são questões hormonais bastante complicadas, mas às vezes a explicação pode ser mais simples. Às vezes, sua insulina aplicada simplesmente se esgota ou perde o efeito (se for de longa duração, por exemplo).

Então, é uma questão de você e seu médico ajustarem seu regime de insulina de acordo. “Se a insulina está diminuindo, você pode tentar dividir a insulina pré refeição ou tomá-la em um horário diferente do dia”.

DIABETES E GLICOSE EM JEJUM: COMO DIAGNOSTICAR A CAUSA

Antes que você e seu médico possam ajustar sua dieta ou medicamentos para lidar com alta da glicose no sangue pela manhã, você precisa saber qual das três causas potenciais é a culpada. Os especialistas concordam que há uma maneira simples, embora um tanto inconveniente, de descobrir o que pode ser: verifique a glicose no sangue às 3h da manhã por algumas noites seguidas. Na verdade, você precisa medir a glicose no sangue na hora de dormir, às 3h e de manhã.

Com base nos resultados, há três hipóteses a serem consideradas:

  1. Se a sua glicose no sangue estiver razoavelmente uniforme entre a hora de dormir e as 3h da manhã, mas depois aumentar entre as 3h e a manhã, é provável que você esteja experimentando o fenômeno do amanhecer.

  1. Se a sua glicose no sangue estiver baixa às 3:00 da manhã, você provavelmente está sentindo o efeito Somogyi.

  1. Se a sua glicose no sangue estiver mais alta às 3:00 da manhã do que na hora de dormir e ainda mais alta pela manhã, o efeito de sua insulina ou medicamentos provavelmente está diminuindo drasticamente nesse intervalo.

Um monitor contínuo de glicose no sangue pode ajudar muito a encontrar a “causa do crime”. Esses monitores registram sua glicose no sangue a cada poucos minutos, 24 horas por dia, e têm alarmes para alertá-lo sobre altos e baixos. O problema é que esses monitores são caros.

Então se não tiver condições de usar um, volte ao plano inicial de acordar às 3 horas por alguns dias.

DIABETES E GLICOSE EM JEJUM: ALTERNATIVAS DE SOLUÇÃO

O que pode ser feito para corrigir isso? Jantar mais cedo e praticar alguma atividade física leve após o jantar pode ajudar. Lembremos que atividade física usa energia, logo reduz a glicemia.

A atividade física faz com que a insulina funcione melhor, e o benefício dura até 36 horas. Portanto, uma caminhada à tarde ou à noite provavelmente reduzirá sua glicemia de jejum na manhã seguinte.

Embora as pesquisas não provem o benefício de um lanche antes de dormir para controlar a glicose sanguínea matinal (em jejum), muitos profissionais da saúde ainda o recomendam. A teoria é que a comida no seu sistema diz ao seu fígado para armazenar a glicose extra em vez de liberá-la e aumentar os níveis de glicose no sangue. Um lanche com baixo teor de gordura e alto teor de fibras pode ser uma boa escolha. No meu caso, não funcionou, mas cada caso é um caso particular. Então, pode ser uma alternativa para alguns.

No entanto, se a glicose em jejum continuar alta, isso pode levar à necessidade de medicamentos que ajudem a controlar a relação insulina-glucagon.

Os medicamentos mais comumente usados são a metformina e as insulinas basais. Caso você já tome metformina, pode querer discutir com o seu médico a necessidade de ajustar a sua dose ou a possível adição de algum outro medicamento ou ação preventiva.

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Dados de monitor de glicemia com glicemia em jejum alta em um dia e normal no dia seguinte

DIABETES E GLICOSE EM JEJUM: ALTERNATIVA DE SOLUÇÃO PARA O FENÔMENO DO AMANHECER

O tratamento para o fenômeno do amanhecer depende do tratamento individual da diabetes que está sendo aplicado, assim como da preferência dos pacientes.

Para o fenômeno do amanhecer as principais ações que poderão ser indicadas pelo seu médico incluem:

  • Tomar um café da manhã mais leve ou em duas etapas (intervalo de 2 horas), evitando uma alta ainda maior e súbita. Eu uso a segunda opção e tem funcionado bem.
  • Alterar o momento ou o tipo de seus medicamentos.
  • Aumentar a dose da medicação.
  • Se você toma insulina, trocar para uma bomba de insulina e programá-la para liberar insulina adicional pela manhã.

DIABETES E GLICOSE EM JEJUM: ALTERNATIVA DE SOLUÇÃO PARA O EFEITO SOMOGI

No caso da hiperglicemia de rebote, ela deve ser tratada de maneira oposta ao fenômeno do amanhecer. Pode-se tomar um lanche antes de dormir ou reduzir a dose de insulina ou medicamentos à noite, sempre sob recomendação médica.

As ações recomendadas por um profissional da saúde, podem incluir:

  • Adicionar um lanche à dieta antes de dormir que inclua alguns carboidratos de absorção lenta
  • Fazendo exercícios noturnos mais cedo
  • Diminuir a dose de medicamentos que podem estar causando hipoglicemias noturnas
  • Os usuários de insulina, podem programar uma bomba de insulina para liberar menos insulina durante a noite.

LEVE COM VOCÊ

Nestes anos aprendi rapidamente que diabetes não é uma coisa simples. Você pode ter a doença em diferentes níveis: branda, mediana, mais ou menos, severa e por aí vai. Portanto você terá que dedicar mais ou menos esforço dependendo do caso. Mas a única coisa certa é que não tratá-la, simplesmente ignorá-la, não dedicar algum tempo e esforço ao assunto vai fazer somente com que ela siga na “direção errada”. Felizmente você já está aqui, dando um passo importante: buscando informações cientificamente comprovadas!

Eu talvez seja o PIOR exemplo, alguém com menos condições de dizer tal coisa, pois até o diagnóstico, ignorei todos os sinais. Resultado: cetoacidose diabética e uma estadia na UTI, com algumas sequelas: uma surdez súbita em um ouvido e manchas de pele. Mas com informação confiável, alguns treinamentos, o último na Universidade de Copenhagen, acompanhamento permanente e o melhor medicamento que existe: “vergonha na cara”, de uma glicada de mais de 15 no diagnóstico, meu último exame apontou para 5,6 e caindo. Mas toda esta “historinha” é para mostrar que se alguém passa de “quase do lado de lá” para uma glicose média de “não diabético”, outros também podem melhorar e isso inclui você!

Mas um ponto bem importante a salientar neste artigo é o acompanhamento. Vejamos o exemplo da glicemia alta em jejum. Se for o fenômeno do amanhecer, a solução é uma, se for a hiperglicemia de rebote, a solução é outra, e contrária à primeira. Como saber? Medindo e acompanhando. Caso não se tenha a informação, um eventual tratamento equivocado pode PIORAR o quadro, ao invés de solucioná-lo.

Espero honestamente que ajude. Paz e saúde!

Em caso de dúvidas, sugestões ou reclamações, sinta-se à vontade para escrever para [email protected]!

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FONTES:

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4 thoughts on “DIABETES E GLICOSE EM JEJUM: SUA GLICEMIA ESTÁ ALTA PELA MANHÃ? APRENDA AS CAUSAS E COMO RESOLVER!

  1. Gostei muito do seu comentário tenho suado muito a noite e muito pesadelo. Vou seguir sua recomendação quero livro de receitas

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