CONTROLE A DIABETES E A HIPERTENSÃO REJUVENESCENDO: REVERTA SEU RELÓGIO BIOLÓGICO!

Diabetes e Hipertensão Arte
Diabetes com ciência!

Quão sério é ter diabetes e hipertensão? Se você tem algumas dessas condições é melhor ver esse conteúdo com atenção!

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Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2019, cerca de 462 milhões de adultos em todo o mundo viviam com diabetes e a prevalência global de hipertensão em adultos com mais de 18 anos era de cerca de 25%.

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Com tantos diabéticos mundo afora é importante saber que as 10 causas mais comuns de óbitos de diabéticos são:

1.Doença cardíaca – ataques cardíacos e derrames são as principais causas de morte de diabéticos, respondendo por até 65% das mortes por diabetes.
2.Doença renal nós, diabéticos, somos muito mais propensos a desenvolver doença renal crônica e doença renal terminal. Para saber mais veja este artigo.
3.Infecçãopessoas com diabetes têm sistemas imunológicos mais frágeis e são mais propensas a infecções graves como pneumonia, infecções do trato urinário e sepse.
4.Amputaçãoa diabetes é a causa mais comum de amputações não traumáticas, principalmente dos dedos dos pés, pés e pernas devido a danos nos nervos e má circulação sanguínea. Para saber mais veja este artigo.
5.Gripe e pneumoniaos diabéticos correm um risco muito maior de desenvolver complicações graves da gripe e pneumonia, incluindo hospitalização e morte.
6.Acidentesos diabéticos são mais propensos a acidentes relacionados a problemas como visão deficiente, reflexos lentos e danos nos nervos que afetam o equilíbrio.
7.Cetoacidose diabéticaesta condição com risco de vida ocorre quando a falta aguda de insulina faz com que o corpo quebre gorduras em uma taxa excessivamente alta.
8.Hipoglicemiaepisódios graves de baixo nível de açúcar no sangue podem levar ao coma, convulsões e até a morte em diabéticos, especialmente naqueles que usam insulina. Para saber mais veja este artigo.
9.Estado hiperosmolar hiperglicêmico – Esta grave complicação diabética resulta em níveis extremamente elevados de açúcar no sangue e desidratação grave.

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E tão importante quanto é também muito importante conhecer as 10 complicações mais comuns da diabetes, que são:

1.Doença cardiovascular – inclui hipertensão (pressão alta), ataques cardíacos, derrames (AVC) e outras condições relacionadas.
2.Doença renala diabetes pode causar danos aos rins ao longo do tempo, levando à insuficiência renal. Para saber mais veja este artigo.
3.Neuropatia – danos nos nervos causados pela diabetes que podem levar a uma série de complicações, incluindo perda de sensibilidade e aumento do risco de infecção. Para saber mais veja este artigo.
4.Retinopatia – danos nos vasos sanguíneos da retina que podem causar perda de visão e cegueira. Para saber mais veja este artigo.
5.Infecçãoa diabetes pode enfraquecer o sistema imunológico, tornando os indivíduos mais suscetíveis a infecções.
6.Hiperglicemia – altos níveis de açúcar no sangue podem levar a uma série de complicações agudas e crônicas.
7.Hipoglicemia – níveis baixos de açúcar no sangue podem causar convulsões, perda de consciência e outras complicações graves. Para saber mais veja este artigo.
8.Problemas nos pésa diabetes pode causar danos nos nervos e má circulação, levando a úlceras e infecções nos pés. Para saber mais veja este artigo.
9.Complicações de pelea diabetes pode causar uma série de problemas de pele, incluindo infecções, erupções cutâneas e pele seca. Para saber mais, veja este artigo.
10.Doença de Alzheimer – estudos recentes mostraram uma ligação entre diabetes e um risco aumentado de doença de Alzheimer.

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A hipertensão em conjunto com diabetes pode ser considerada uma síndrome metabólica. Este é um termo médico para o conjunto de fatores de risco fortemente relacionados com o desenvolvimento de doenças cardíacas, acidente vascular cerebral (AVC) e Diabetes tipo II. A síndrome metabólica afeta cerca de 34% dos adultos e está cada vez mais frequente em crianças e adolescentes. Também está associada a um risco aumentado de doenças renais, fígado gorduroso, apneia do sono, síndrome dos ovários policísticos e de edema periférico (inchaço nas pernas ou braços), entre outras doenças.

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Para conhecer os sinais do surgimento das complicações da diabetes recomendamos este artigo: Diabetes e os Sintomas Que Ninguém Quer: Quais São os Sinais De Alerta Das Complicações?

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Se você observar atentamente verá que o tratamento comum a todas essas condições é muito, mas muito parecido mesmo, com o tratamento recomendado para o bom controle da diabetes, que inclui monitoramento regular dos níveis de açúcar no sangue, uma dieta saudável, boa qualidade de sono, hidratação, controle do peso e movimentar-se ou exercitar-se com regularidade. E se você precisa de medicamentos para controlar a glicemia, também é importante ter um bom gerenciamento do uso de medicamentos.

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Quando não tratadas essas condições podem provocar resultados muito negativos, até mesmo nefastos, como mostra este artigo da BBC de Londres mostrando que mais de 7.000 mortes “evitáveisde diabéticos ocorreram no Reino Unido em 2022 devido à falta de acompanhamento médico e à falta de cuidados com as suas complicações.

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Quase um em cada três adultos tem pressão alta. Duas em cada três pessoas com diabetes têm pressão alta ou tomam medicamentos prescritos para baixar a pressão arterial. Adultos com diabetes têm quase duas vezes mais chances de morrer de doença cardíaca ou derrame do que pessoas que não têm diabetes.

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Por isso, neste conteúdo discutiremos várias medidas práticas que podem ser adotadas para gerenciar essas condições. Esteja você vivendo com diabetes, hipertensão ou ambos, você terá informações e estratégias valiosas para ajudá-lo nesta “caminhada”..

Mas, primeiramente para um tratamento adequado dessas condições é importante entender as suas causas e consequências, e saber como tratar especificamente cada uma delas. Portanto, apresentaremos a conexão que liga diabetes à hipertensão, causa primeira das complicações cardiovasculares em diabéticos.

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Ambas as doenças são cada vez mais comuns na sociedade moderna e muitas vezes estão intimamente ligadas. Enquanto a diabetes afeta a capacidade do corpo de regular os níveis de açúcar no sangue, a hipertensão pode levar à pressão alta e aumentar o risco de doenças cardíacas e derrames (AVC).

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É importante entender quais são os fatores de risco e causas tanto da diabetes quanto da hipertensão. Compreender esses fatores de risco pode ajudá-lo a fazer escolhas preventivas e bem informadas sobre sua saúde.

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Exploraremos também alguns dos mecanismos fisiológicos que ligam diabetes à hipertensão, como resistência à insulina, inflamação e estresse oxidativo. Ao entender esses mecanismos, você terá uma visão da complexa interação entre essas condições e do grande impacto que elas podem ter no seu corpo.

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Você também conhecerá estratégias práticas para controlar a diabetes e a hipertensão, incluindo, além de melhorias no estilo de vida, suplementos alimentares, alimentos específicos para tratá-las e conhecerá uma “receita de rejuvenescimento que pode proporcionar melhoria não só dessas doenças, mas da sua saúde em geral.

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Ao final você poderá visitar algumas das pesquisas mais recentes sobre diabetes e hipertensão, incluindo novas opções de tratamento e novas abordagens para o seu gerenciamento. Ao manter-se atualizado você pode fazer as melhores escolhas para a sua saúde.

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Seja bem-vinda(o). Paz e saúde!

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Leituras médias de pressão arterial e de glicemia

A tabela abaixo mostra a classificação dos valores de pressão arterial normal, limítrofe, alta e extremamente alta. A pressão arterial extremamente alta é considerada uma crise hipertensiva, que requer atenção médica imediata.

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Categoria de Pressão Arterial

Sistólica/Diastólica

Normal

abaixo de 120 e abaixo de 80

Alterada

120-129 e abaixo de 80

Hipertensão estágio 1

130–139 ou 80–89

Hipertensão estágio 2

140 ou superior ou 90 ou superior

Crise hipertensiva

acima de 180 e/ou acima de 120

Fonte: Associação Americana de Cardiologia

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A Associação Americana de Diabetes define algumas faixas de glicose no sangue para diagnóstico de diabetes e pré-diabetes para a maioria das pessoas adultas, não grávidas. As recomendações de faixas de glicemia ideais diferem com base na idade e na saúde. Metas glicêmicas mais ou menos rigorosas podem ser indicadas individualmente, de acordo com as características do diabético.

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Buscar uma glicemia mais próxima de níveis não diabéticos proporciona um risco muito menor de desenvolver complicações diabéticas. Há estudos que citam que glicemias, mesmo em patamares de pré-diabetes, elevam substancialmente a chance de desenvolvimento das complicações que a diabetes pode causar.

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Níveis de Glicemia

Glicemia em Jejum:

Não diabéticos: menos de 100 mg/dL

Pré-diabético: 100-125 mg/dL

Diabético: acima de 130 mg/dL

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Pós-prandial (em torno de 2 horas após uma refeição)

Não diabético: menos de 140 mg/dL

Pré-diabético: 140-180 mg/dL

Diabético: superior a 180 mg/dL

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Hemoglobina Glicada (média dos últimos 3 a 4 meses)

Não diabético: menos de 5,7 %

Pré-diabético: entre 5,8% e 6,4%

Hemoglobina Glicada: maior que 7%

Fonte: Centro de Controle e Prevenção de Doenças

Diabetes e hipertensão

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Causas de risco de diabetes e hipertensão

A hipertensão comumente é consequência de um outro problema de saúde, normalmente relacionado ao coração, artérias, rins ou sistema endócrino. Entre as diversas condições que podem causar a hipertensão, encontra-se a diabetes.

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E, para não ajudar a nossa vida de diabético, a hipertensão geralmente piora gradualmente ao longo dos anos. Logo é um assunto que merece nossa atenção.

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As principais causas de hipertensão são:

Diabetes

A diabetes aumenta o risco de hipertensão. Isso se deve em parte ao efeito que a glicose elevada causa na função renal, sendo a diabetes uma das principais causas de DRC (Doenças renais Crônicas). Saiba mais sobre Doença Renal Crônica e sobre como medir o status da sua função renal com dois exames simples no artigo Diabetes Pode Causar Doença Renal – O Quê Fazer A Respeito?

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A DRC é uma condição na qual os rins perdem gradualmente sua capacidade de funcionar adequadamente ao longo do tempo, podendo levar à insuficiência renal se não for tratada. A diabetes pode danificar os vasos sanguíneos e pequenas unidades de filtragem nos rins, tornando-os menos eficientes na filtragem de resíduos do sangue.

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Estima-se que cerca de um terço dos diabéticos desenvolvam DRC. A presença ou não de doença renal pode ser avaliada através de dois exames laboratoriais simples, que todo diabético deveria realizar regularmente. Para saber mais veja o artigo Diabetes Pode Causar Doença Renal – O Que Fazer A Respeito?.

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Idade

O risco de hipertensão e de diagnóstico de diabetes aumenta à medida que você envelhece, e vai acumulando os efeitos dos maus hábitos ou má alimentação de toda uma vida, além da perda da capacidade de adequada regeneração do nosso organismo.

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Em geral, o aumento de risco está relacionado a vários efeitos do envelhecimento, incluindo:

Perda da flexibilidade dos vasos sanguíneos
Alterações hormonais, como a menopausa
Sensibilidade aumentada ao sal e s outros fatores dietéticos
Anos ou décadas de hábitos não saudáveis, que produzem seus efeitos mais cedo ou mais tarde

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A pressão arterial geralmente aumenta em estágios. Uma pessoa na casa dos trinta pode ter leituras de pressão arterial de leve a moderadamente elevadas. À medida que ela envelhece, a pressão arterial pode continuar subindo lentamente.

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Se alguém desenvolver pressão alta antes dos 50 anos, o risco de ataque cardíaco e derrame aumenta muito. Se não for tratada, a pressão alta pode reduzir a expectativa de vida em pelo menos 10 anos ou mais.

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Outrossim idade não é determinante de piora da saúde. Devemos considerar que décadas de poucos cuidados com a saúde tem um preço. E que por outro lado, mudanças de estilo de vida fazem com muitas pessoas, mesmo em idade mais avançada, tenham melhorias no controle da diabetes e hipertensão.

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Gênero

A hipertensão é mais comum em homens do que em mulheres, até os 45 anos de idade. Depois disso e até os 64 anos, as porcentagens de homens e mulheres com pressão alta são semelhantes, e as mulheres podem ter maior probabilidade de desenvolver hipertensão após os 60 anos.

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As mulheres frequentemente desenvolvem hipertensão após a menopausa, pois os efeitos protetores do estrogênio contra a hipertensão diminuem.

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Raça

Acredita-se que as diferenças no risco de hipertensão e diabetes entre pessoas de diferentes raças sejam causadas por uma combinação de fatores genéticos, dietéticos e de estilo de vida.

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Hormônios

Doenças da tireoide, doenças adrenais e doenças da hipófise produzem flutuações hormonais que levam a alterações na pressão sanguínea, sendo a hipertensão um dos resultados comuns dessas condições.

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Se você está em dúvida se tem algumas dessas disfunções (adrenal, tireoide etc.), então inscreva-se nesta lista para receber uma avaliação individualizada completa e, caso necessário, receber orientações específicas sobre como proceder para o eventual tratamento natural dessas condições.

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Apneia do sono

A apneia obstrutiva do sono (OSA) está associada à hipertensão, à resistência à insulina e também a outras doenças cardiovasculares. É um distúrbio do sono no qual as vias aéreas são repetidamente bloqueadas durante o sono, causando pausas na respiração e interrompendo os padrões normais de sono.

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A relação entre apneia, diabetes e hipertensão pode ser bidirecional. Por exemplo, a apneia pode piorar o controle do açúcar no sangue em pessoas com diabetes, e a diabetes pode aumentar os efeitos cardiovasculares da apneia. Da mesma forma, a hipertensão pode contribuir para o desenvolvimento da apneia, assim como a apneia pode piorar o controle da pressão arterial em pessoas com hipertensão. Ou seja, a presença de qualquer uma dessas doenças pode piorar as outras. Um verdadeiro círculo vicioso.

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No geral, é importante saber que as pessoas com apneia devem ser examinadas no que se refere à presença de diabetes e hipertensão e aquelas com diabetes e/ou hipertensão também devem ser avaliadas em relação ao seu risco de apneia do sono. E acredite, isso é muito importante, porque a presença dessas condições simultaneamente pode produzir consequências severas a longo prazo.

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Para saber mais sobre diabetes e hipertensão e apneia do sono recomendamos o artigo Diabetes e Sono: Há Mais Coisas Envolvidas Em Dormir Bem Do Que Você Possa Imaginar

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Medicamentos

Muitos medicamentos podem contribuir para o aumento da glicemia e hipertensão, incluindo corticosteroides, contraceptivos orais, alguns descongestionantes, medicamentos que contêm cafeína e muitos outros.

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Em geral, a melhor maneira de evitar esse efeito colateral é verificar a bula com atenção para ver se a hipertensão ou o aumento da glicose são alguns dos efeitos de quaisquer medicamentos que você tome. Caso isso se confirme o melhor a fazer é tentar usar outras alternativas, dentro do possível. Há vários sites, inclusive das produtoras dos fármacos, que fornecem estas informações. Aqui no Controle da Diabetes normalmente consultamos o site Bulasmed – Bulário Digital de Medicamentos.

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Fale sempre com o médico que receitou algum medicamento para você sobre o seu quadro e questione sobre a interação dos medicamentos prescritos com os seus sintomas. Normalmente há alternativas que podem ser usadas. E se o custo de medicamentos também for uma questão sensível para você, mencione este ponto também, pois a maioria dos profissionais é sensível ao tema e pode recomendar alternativas mais acessíveis. Para saber mais sobre esse tema veja o artigo Custo da Diabetes: 18 Maneiras Preciosas de Economizar com Medicamentos e Alimentação na Diabetes.

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História Familiar e Genética

Existe uma ligação entre história familiar e hipertensão. Se você tem um pai, irmão ou avô com hipertensão ou diabetes, você corre um risco maior de desenvolver a doença pela possível pré-disposição genética.

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A genética desempenha um papel importante na diabetes e na hipertensão. Acredita-se que os genes tenham aproximadamente 30% a 50% de impacto nessas doenças.

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No geral, os genes que contribuem para a hipertensão e diabetes são relativamente comuns na população, como evidenciado pelo fato de a hipertensão e diabetes serem condições de saúde bem presentes.

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O CDC relata que quase 50% dos adultos com mais de 20 anos têm hipertensão tratada ou não, e de acordo com a Federação Internacional de Diabetes (IDF) aproximadamente 12% da população adulta global têm diabetes ou pré-diabetes, sendo que 50% da população com a doença não está diagnosticada. Isso significa que cerca de metade das pessoas com diabetes ou pré-diabetes em todo o mundo não sabe que têm a doença.

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Normalmente, a predisposição genética por si só não é determinante, mas quando associada a hábitos e modos de vida que contribuem para o surgimento da diabetes e hipertensão tendem a serem bem influentes no seu surgimento.

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Obesidade

Se seus hábitos de vida estão contribuindo para o ganho de peso o melhor a fazer é mudá-los para que você atingir um peso mais adequado e evitar muitos dos graves efeitos adversos da obesidade à saúde, incluindo diabetes e hipertensão. Não é uma questão estética, é uma questão de saúde. Para saber mais veja o artigo Diabetes e Ganho ou Perda De Peso: É Seu Caso? Leia Isso Com Atenção!

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Fatores de risco de diabetes e hipertensão

Hábitos e estilo de vida podem ser a principal causa da hipertensão, especialmente quando há:

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Tabagismo

Entre os principais fatores que desencadeiam a hipertensão está o tabagismo. Fumar causa estreitamento dos vasos sanguíneos, bem como aterosclerose e inflexibilidade das artérias.

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Dieta

O sal na dieta é um contribuinte bem conhecido para a hipertensão e o excesso de carboidratos simples (conhecidos popularmente como “açúcares”) contribui para a glicemia alta, principal sintoma da diabetes.

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Para muitas pessoas, uma dieta com baixo teor de sal e de açúcares pode ter um impacto substancial no desenvolvimento dessas doenças.

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Para algumas pessoas, o efeito do sal na dieta sobre a pressão arterial pode ser mínimo. Se você tem dúvidas se este é ou não ou se caso experimente uma dieta sem ou com muito pouco sal por alguns dias, medindo a pressão ao menos duas vezes por dia, e posteriormente repita o processo, agora com uma dieta com níveis normais de sal. Após concluir a segunda parte do seu teste, compare as medições e discuta os resultados com seu profissional de saúde, especialmente se você está consumindo dieta hiponatrêmica (com baixo nível de sal (cloreto de sódio)).

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Estresse

Ansiedade e estresse podem aumentar a pressão arterial e a glicemia. O corpo libera epinefrina, norepinefrina e cortisol, hormônios que causam estreitamento dos vasos sanguíneos, em resposta ao estresse.

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O estreitamento frequente e as alterações no diâmetro dos vasos sanguíneos podem levar à hipertensão ao longo do tempo. Esses mesmos hormônios provocam também o aumento da glicemia.

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Quando o estresse é crônico (presente na maior parte do tempo e de forma ininterrupta) pode ser um fator determinante para o agravamento das condições.

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Para saber mais sobre este assunto recomendamos o artigo Diabetes e Estresse: Como Ele Afeta a Sua Glicemia

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Estilo de vida sedentário

A falta de atividade física regular está associada à hipertensão e à diabetes, já que as alterações de peso e as respostas hormonais ao exercício físico ajudam a manter a pressão arterial ideal e reduzem os níveis de açúcar no sangue. Para saber mais sobre este tema recomendamos o artigo Diabetes e Exercícios: 10 Dicas Preciosas e 14 Sugestões de Tipos De Exercícios.

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Por que diabetes e a hipertensão estão relacionadas?

As pesquisas indicam que diabetes e hipertensão fatores de risco em comum. Por exemplo, ambas as condições estão associadas a:

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Estresse oxidativo

Espécies reativas de oxigênio (ROS) são moléculas produzidas como subprodutos do metabolismo celular. Estresse oxidativo é uma condição que ocorre quando há um desequilíbrio entre a produção de espécies reativas de oxigênio (ROS) e a capacidade do corpo de desintoxicar e neutralizar esses produtos.

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A melhor analogia sobre os efeitos do estresse oxidativo no nosso organismo é que ele é uma forma acelerada do processo de envelhecimento de seu organismo.

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Ele pode causar danos às células, incluindo DNA, proteínas e lipídios, afetando todo o organismo.

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Resistência à insulina

A resistência à insulina é, geralmente, o resultado de um ou mais processos de estresse orgânico crônico que leva a essa condição. Este estresse pode ser provocado por dieta inadequada, como excesso de consumo de fontes de energia (carboidratos e gorduras em especial), assim como por outras condições de desequilíbrio do nosso organismo, como respostas agudas do sistema imunológico, alergias, intolerâncias alimentares, estresse psicológico permanente e vários outros.

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Fato é que nosso processo evolutivo, e por consequência, nosso genoma, não se desenvolveu para lidar com o nível de consumo de energia (carboidratos e gorduras) da atualidade, nem com outros fatores da vida moderna como poluição, estresse cotidiano, sono irregular, drogas como álcool, vaping e cigarros, e tantos outros. Como dizia um amigo diabético “não dá para carregar um elefante em um fusca. Mais hora, menos hora, ele vai quebrar”! Essas mudanças ocorreram em menos de 100 anos e a evolução precisaria de muito mais tempo para nos tornar aptos a suportar essa nova realidade com saúde.

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Estas situações de estresse orgânico levam à necessidade de liberação de quantidades cada vez maiores de insulina, até que as células de nosso organismo começam a não mais responder aos estímulos de absorção de glicose que a insulina produz.

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É uma condição na qual as células do corpo se tornam menos responsivas ao hormônio insulina. A insulina é produzida pelo pâncreas e ajuda a regular os níveis de açúcar no sangue, promovendo a absorção de glicose da corrente sanguínea pelas células, onde pode ser usada como energia ou armazenada para uso posterior.

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Quando as células se tornam resistentes à insulina, elas são menos capazes de responder à insulina, o que pode levar a níveis elevados de açúcar no sangue.

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Para compensar esse quadro, o pâncreas produz mais e mais insulina, mas, com o tempo, isso pode levar a níveis elevados de insulina no sangue (hiperinsulinemia) e, eventualmente, levar à hipertensão e à diabetes tipo 2.

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Para saber mais sobre esse assunto recomendamos o artigo Insulina – Efeitos E Resistência.

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Inflamação crônica

A inflamação crônica é uma condição na qual o sistema imunológico produz uma resposta inflamatória prolongada e de baixo nível que persiste por um longo período de tempo. Este tipo de inflamação é diferente da inflamação aguda, que é uma resposta normal a uma lesão ou infecção e que geralmente é de curta duração.

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A inflamação crônica pode ocorrer quando o sistema imunológico continua a responder a uma ameaça percebida, mesmo depois que o gatilho inicial foi removido, como por exemplo ocorre em casos de intolerância alimentar ao glúten, à lactose, à soja ou a diversos outros alimentos. Também pode ser causada pela exposição a toxinas ambientais, estresse, má alimentação, falta de exercícios e outros fatores.

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A inflamação crônica tem sido associada a uma ampla gama de condições de saúde e também pode contribuir para o envelhecimento precoce e/ou acelerado.

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Os sintomas de inflamação crônica podem incluir fadiga, dor nas articulações, erupções cutâneas e problemas gastrointestinais, hiperglicemia (glicose alta), entre muitos, realmente muitos outros.

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Obesidade

Existe uma forte ligação entre diabetes, hipertensão (pressão alta) e obesidade. Na verdade, essas condições geralmente coexistem e cada uma delas pode interferir negativamente na outra, levando a mais complicações de saúde.

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A obesidade é definida como excesso de gordura corporal, muitas vezes medida pelo índice de massa corporal (IMC). Uma outra forma, considerada mais adequada, de avaliar a obesidade ou o sobrepeso é a relação cintura-quadril (RCQ), que é a proporção que compara a circunferência dos quadris com a circunferência da cintura. Essa medida é usada para avaliar o risco de problemas de saúde relacionados com a obesidade, como riscos de doenças cardíacas, diabetes e derrame (AVC).

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Uma proporção de quadril inferior a 0,85 em mulheres e inferior a 0,90 em homens é geralmente considerada saudável. Para conhecer a sua proporção basta medir quadril e cintura e dividir o primeiro pela segunda. Uma proporção mais alta indica que mais gordura está sendo armazenada ao redor da cintura, o que pode aumentar o risco de problemas de saúde, especialmente por indicar a presença de gordura visceral.

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evidências robustas publicadas em artigos científicos de que quanto maior for a quantidade de gordura visceral e menor for a massa muscular de uma pessoa (estimada principalmente pela massa magra), maior tende a ser o risco de ela desenvolver resistência à insulina, diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares.

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Uma proporção mais alta está associada a um risco aumentado de problemas de saúde, mesmo em pessoas que não são consideradas obesas ou como tendo sobrepeso de acordo com seu IMC. Por exemplo, um estudo publicado na Biblioteca Nacional de Medicina com 27 mil participantes de 52 países mostra que uma relação cintura-quadril de 0,83 para mulheres e 0,9 para homens resultaria em um aumento de três vezes no risco atribuível de infarto do miocárdio na população.

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Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), em 2016, mais de 1,9 bilhão de adultos em todo o mundo estavam acima do peso, sendo mais de 650 milhões deles classificados como obesos. Esses números têm aumentado constantemente ao longo dos anos, com as taxas de obesidade tendo praticamente triplicando desde 1975. E o modo de vida e a dieta modernos são considerados as principais causas… “não há como carregar um elefante…” como dito anteriormente.

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Alguns fatores que podem contribuir para o desenvolvimento da obesidade são:

Genética: a obesidade pode ocorrer em famílias, sugerindo um componente genético para a condição. Algumas pessoas podem ter mutações genéticas que em conjunto com maus hábitos e má dieta afetam o metabolismo, o apetite e o armazenamento de gordura, facilitando o ganho de peso.
Estilo de vida: consumir uma dieta rica em calorias “vazias” (alimentos com pouco conteúdo nutricional, como açúcar e gorduras não saudáveis), além de ser sedentário, pode contribuir para o ganho de peso.
Fatores ambientais: fatores externos, como contínuo acesso a opções de alimentos não saudáveis, marketing constante de alimentos de baixo valor nutricional e falta de acesso a espaços para atividade física.
Medicamentos: alguns medicamentos, como certos antidepressivos e esteroides, podem causar ganho de peso como efeito colateral.
Condições médicas: certas condições médicas, como hipotireoidismo, síndrome de Cushing e síndrome dos ovários policísticos (SOP), podem contribuir para o ganho de peso.
Fatores psicológicos: alimentação emocional (comer para se sentir bem), estresse crônico e outros fatores psicológicos podem contribuir para o ganho de peso.

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Disfunção do endotélio

O endotélio é a camada mais interna de células que revestem os vasos sanguíneos do corpo, incluindo as artérias, veias e capilares. As células endoteliais desempenham um papel crucial na manutenção da saúde e função do sistema cardiovascular.

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A disfunção endotelial, ou a interrupção da função endotelial normal, pode prejudicar a dilatação dos vasos e levar a condições como hipertensão, aterosclerose e doença arterial coronariana.

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Na diabetes, altos níveis de glicose no sangue podem causar danos ao endotélio e prejudicar sua capacidade de produzir óxido nítrico, uma molécula que ajuda a dilatar os vasos sanguíneos e que melhora o fluxo sanguíneo. A hipertensão também pode contribuir para a disfunção endotelial por aumentar o estresse de deformações nas paredes dos vasos sanguíneos, causando inflamação e estresse oxidativo e também reduzindo a disponibilidade de óxido nítrico.

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Uma das principais funções do endotélio é regular a elasticidade, a resistência e o diâmetro dos vasos sanguíneos, o que por sua vez afeta o fluxo e a pressão sanguínea. As células endoteliais produzem óxido nítrico que permite um aumento do fluxo sanguíneo e da entrega de oxigênio aos tecidos em todo o corpo. Anomalias nestas funções podem levar à redução do fluxo sanguíneo para órgãos e tecidos, bem como a um risco aumentado de hipertensão e aterosclerose.

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O endotélio também desempenha um papel na manutenção de um sistema de coagulação sanguínea saudável. As células endoteliais produzem substâncias que impedem a formação de coágulos sanguíneos, como a prostaciclina e o óxido nítrico, além de produzirem substâncias que promovem a coagulação. A interrupção desse equilíbrio pode levar à formação anormal de coágulos e a um risco aumentado de doenças como trombose venosa profunda e derrame.

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O endotélio também tem um papel na regulação da inflamação e da função imunológica. As células endoteliais produzem citocinas e quimiocinas, que são moléculas sinalizadoras que ajudam a recrutar células de “combate” para locais de infecção ou lesão. E, a inflamação crônica e a disfunção imunológica também podem contribuir para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares.

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Como a diabetes e a hipertensão estão relacionadas?

De maneira bem simplificada, a principal relação entre elas se baseia em glicose elevada que estressa os vasos sanguíneos. Danos nos vasos fazem com que eles se estreitem e acumulem placas. A placa é composta de diferentes substâncias, como colesterol, gorduras e resíduos. O acúmulo de placa estreita ainda mais os vasos e força o coração a trabalhar mais para bombear o sangue.

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Quando o coração tem que trabalhar mais, a força com que bombeia o sangue pelo corpo aumenta. Isso leva à pressão alta.

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A formação e o acúmulo de placas causam aterosclerose. Essa condição pode aumentar o risco de ataque cardíaco, derrame e doença arterial periférica (DAP). A DAP pode incluir várias doenças que afetam as artérias que transportam sangue para partes mais distantes do corpo.

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A doença arterial periférica (DAP) e a neuropatia diabética são duas condições de saúde comuns que afetam os diabéticos.

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A neuropatia diabética é um tipo de dano nervoso que pode ocorrer devido aos níveis elevados de açúcar no sangue, que por sua vez podem causar danos aos nervos que controlam as sensações e os movimento nos pés e nas pernas, levando a sintomas como dormência, formigamento, dor e queimação. Em casos graves, a neuropatia diabética pode levar a úlceras, infecções e até amputações.

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Para saber mais sobre neuropatia diabética, veja o artigo Diabetes e Dores nos Pés ou Nas Pernas: Neuropatia, O Que Você Precisa Saber!

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E, por outro lado, é sabido que a glicose no sangue é mail alta em hipertensos, qualquer que seja seu peso, e mesmo sem diagnóstico de diabetes. E a frequência cardíaca e o nível de cortisol ao acordar são elevados em indivíduos hipertensos com qualquer nível de peso, mas particularmente nos magros com pressão arterial sistólica elevada.

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Veja o que a ciência diz sobre diabetes, hipertensão e outras doenças cardíacas

A resistência à insulina e a diabetes são anomalias metabólicas que podem aumentar o risco de doença cardiovascular (DCV). Vários estudos documentaram a ligação entre resistência à insulina, a diabetes e as doenças cardiovasculares.

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Um estudo, publicado no American Journal of Cardiology, descobriu que a resistência à insulina está associada a um risco aumentado de doença arterial coronariana (DAC). O estudo também descobriu que a resistência à insulina é um preditor mais forte de DAC do que os fatores de risco tradicionais em indivíduos sem diabetes.

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Outro estudo, publicado no New England Journal of Medicine, descobriu que diabéticos têm um risco significativamente maior de DAC do que não diabéticos. O estudo acompanhou mais de 7.000 pessoas com diabetes e descobriu que elas tinham um risco 2 a 4 vezes maior de DCV do que aquelas sem diabetes, mesmo após o ajuste de outros fatores de risco, como tabagismo, hipertensão e dislipidemia.

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Estudos adicionais também descobriram que a resistência à insulina e a diabetes estão associados a outros fatores de risco para DAC, como inflamação, estresse oxidativo e disfunção endotelial. Esses fatores de risco podem contribuir para o desenvolvimento da aterosclerose, que é o acúmulo de placas nas artérias que pode levar a ataques cardíacos e derrames.

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No geral, esses estudos epidemiológicos fornecem fortes evidências de que a resistência à insulina e a diabetes não apenas constituem condições metabólicas negativas, mas também predispõem os indivíduos à DCV.

Diabetes e Hipertensão

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Qual a relação entre a diabetes, a hipertensão e a inflamação crônica

A inflamação causada por hiperglicemia crônica (glicose no sangue alta em grande parte do tempo) não é uma condição médica específica, mas sim um termo usado para descrever os potenciais efeitos prejudiciais de consumir muito açúcar que resulta em uma resposta inflamatória do corpo. É um dos mais danosos efeitos da diabetes pois, com o tempo, pode afetar agressivamente inúmeras partes de nosso organismo.

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Para saber mais sobre hiperglicemia recomendamos estes dois artigos: Diabetes e Glicose em Jejum: Sua Glicemia Está Alta Pela Manhã? Aprenda as Causas e Como Resolver! e Diabetes e Glicose Alta: 15 Maneiras Naturais de Reduzir a Glicose no Sangue.

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Os sintomas da inflamação popularmente conhecida incluem vermelhidão, inchaço, dor, formação de pus e calor na área afetada. No entanto, a inflamação crônica de baixo grau causada pelo consumo excessivo de açúcar (carboidratos simples) pode não causar sintomas óbvios no curto prazo, mas com o tempo pode aumentar o risco de doenças crônicas, como doenças cardiovasculares, agravamento da diabetes e certos tipos de câncer.

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Além disso, algumas pessoas podem apresentar sintomas como fadiga, alterações de humor e dificuldade de concentração como resultado de flutuações de açúcar no sangue. Isso ocorre especialmente quando os níveis de açúcar no sangue aumentam rapidamente e depois caem. Isso tudo após o consumo de alimentos com alto teor de carboidratos. O chamado “efeito montanha-russa”: grande altas de açúcar no sangue, seguidas de quedas também abruptas.

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A pressão alta, por sua vez, pode levar à inflamação dos vasos sanguíneos, o que pode contribuir para o desenvolvimento de várias complicações de saúde descritas neste conteúdo.

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Em muitos casos, a hipertensão arterial não causa nenhum sintoma perceptível. No entanto, em algumas pessoas, a hipertensão pode causar sintomas como dor de cabeça, tontura, visão turva e dor no peito.

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A inflamação causada pela hipertensão pode levar a danos nas paredes dos vasos sanguíneos, o que, por sua vez, pode aumentar o risco de complicações como aterosclerose, ataque cardíaco, derrame e doença renal.

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Com o tempo, a hipertensão e a hiperglicemia crônicas e a inflamação podem causar danos progressivos ao sistema cardiovascular e aumentam o risco dessas e de outras condições relacionadas. E elas são “insidiosas”: não se sente nada muito agudo, até que se descobre que a complicação está instalada. E, com muita frequência estes efeitos são irreversíveis e o tratamento é na maioria das vezes somente paliativo, apenas diminuindo a intensidade dos sintomas. Logo, todo o cuidado preventivo é pouco!

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Quanto tempo leva para reverter a inflamação crônica?

O tempo necessário para uma inflamação crônica ser revertida após a interrupção do consumo de açúcar e o controle da pressão arterial pode variar dependendo de vários fatores, como dieta, estilo de vida e estado geral de saúde do indivíduo.

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Em alguns casos, melhorias perceptíveis nos níveis de inflamação podem ser observadas entre poucos dias e algumas semanas após a redução ou eliminação do açúcar adicionado à dieta. No entanto, em outros casos, pode levar várias semanas ou até meses para poder se sentir melhorias significativas.

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Para apoiar o processo de redução dos níveis de inflamação após o controle da hipertensão e da glicemia, os indivíduos podem adotar um estilo de vida saudável que inclua exercícios regulares, redução do estresse e uma dieta saudável rica em alimentos anti-inflamatórios (sim, há alimentos específicos que ajudam nesse processo) como frutas, vegetais, grãos integrais, gorduras saudáveis e proteínas magras. Além disso, parar de fumar e reduzir a ingestão de álcool pode ajudar a manter um sistema imunológico saudável e reduzir os níveis de inflamação ao longo do tempo.

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É importante observar que a inflamação é um processo complexo que pode ser influenciado por muitos fatores, e apenas a redução da ingestão de açúcar e controle da pressão podem não ser suficiente para eliminar completamente a inflamação em alguns casos. Logo, é importante avaliar outros fatores como deficiências nutricionais, excessos de elementos tóxicos, hábitos não saudáveis, entre outros.

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Paz e saúde!

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Ed Henrique

Educador e Especialista em Diabetes pela Association of Diabetes Care & Education Specialists(EUA)

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Outras Fontes:

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